Remando contra a maré é uma obra que nasceu no início da inesperada e trágica pandemia de Covid-19, quando as escolas, entre tantos outros lugares, tiveram de fechar suas portas, dando a todos a impressão de que o tempo parou. Como se sabe, as escolas tiveram de ir para dentro das casas, e, por quase dois anos, os estudos e os encontros online foram dominantes no contexto educacional. Todavia, as portas fechadas não foram capazes de impedir o surgimento de muitas janelas que, embora virtuais, ficaram escancaradas para a continuidade do diálogo. E foi assim que, de abril a julho de 2020, um grande grupo de profissionais do Brasil e do exterior, que vivem e amam a educação, passou a ter encontros virtuais a cada semana, intitulados Dedo de Prosa, nos quais diferentes e importantes temas do universo da escola e da educação infantil foram discutidos, entremeados com diferentes sentimentos de quem se via – e ainda se vê – como que remando contra a maré. A prosa virou este livro, que reúne importantes ideias sobre o papel da escola e dos educadores, manifestações de afeto, expressões de contestações e esperança em forma de palavras