Este trabalho é fruto da experiência profissional de quase vinte anos atuando na área da saúde mental. A proposta inicial apresenta a história, o que é e qual o papel do acompanhante terapêutico (at) dentro da visão junguiana. A partir daí se faz um convite para olharmos através do caleidoscópio da metáfora do “psicopompo”, permeando os campos da psicose através de Carl Gustav Jung e da esquizofrenia, refletindo sobre os conceitos históricos e atuais. Mergulha-se ainda no entendimento do tema, tendo em vista a questão da clínica ampliada, a perspectiva da anima mundi e do acompanhamento terapêutico (AT), sendo necessário aqui trazer à luz da experiência psicossocial com paciente Monsieur Soleil. Enfim, foi nesse transitar pelos campos do acompanhamento terapêutico, da psicose e da psicologia junguiana que se constituiu a imagem do psicompompo.